AOSTEOPENIA DEVE SER TRATADA PARA NÃO CHEGAR À OSTEOPOROSE

HIPOTIREOIDISMO RELEVANTE

26 de maio de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: A ETIOLOGIA DA TIREOIDITE DE HASHIMOTO OU HIPOTIREOIDISMO DE HASHIMOTO, É A EXPRESSÃO DA PROTEÍNA DO ESTRESSE EM CULTURAS PRIMÁRIAS E VIVAS EM CÉLULAS DA TIREÓIDE:

UM SISTEMA MODELO PARA O ESTUDO DAS PROTEÍNAS DO ESTRESSE NA PATOGÊNESE (MECANISMO) DA DOENÇA AUTO-IMUNE DA TIREÓIDE, PODE EXPLICAR UMA DOENÇA QUE POR DEFICIÊNCIA DO HORMÔNIO DA TIREÓIDE OU SUA DIMINUIÇÃO, LEVA AO ABORTO ESPONTÂNEO E PODE LEVAR AO DESCOLAMENTO DA PLACENTA DIFICULTANDO A GRAVIDEZ.

Esta doença comum, muito mais comum do que pensamos, com sintomas às vezes quase imperceptíveis, mal interpretados por nós médicos principalmente durante o pré-natal, é um dos grandes responsáveis pela apresentação da impossibilidade de gestação de mulheres tidas como saudáveis, mas que a bem da verdade, não tiveram a avaliação adequada ou se tiveram, não foi dada importância aos indicadores auto-imunes que caracterizam a linfocitose crônica das células tireoidianas, em mulheres com idades reprodutivas, facilmente tratáveis e compensáveis, embora crônicas, mesmo assim podendo gestacionar apenas com o controle rigoroso do médico endocrinologista e ginecologista. Além disto, o estresse tem por muitos anos, sido associado ao aparecimento de doenças auto-imunes e, em particular, doença auto-imune da tireóide (DAT). Embora o mecanismo exato desta associação seja desconhecido, é claro que os episódios de estresse podem induzir alterações profundas no sistema imunológico principalmente promovendo o efeito gatilho para diversas doenças, entre elas a tireoidite de Hashimoto que dificulta a gravidez. Mais especificamente, os estudos recentes de vários laboratórios de pesquisas, têm mostrado uma associação entre a expressão de proteínas de estresse e, sobretudo, da família de 70 kilodalton (peso e tamanho desta proteína em diversas áreas do nosso organismo, proteínas de choque térmico) (HSP70 s), são de uma família que expressa proteínas de choque térmico. Proteínas com estrutura semelhante existem em praticamente todos os organismos vivos. HSP70 com doença auto-imune da tireóide (DAT), por exemplo. Estudos descrevem uma doença auto-imune da tireóide - HSP70, de tireóide específica que compartilha com a antigenicidade (antígenos) se contrapondo a si mesmo através de auto-antígeno chave da tireóide, denominada de peroxidase da tireóide (constatável através de um simples exame de sangue). 
Outros estudos sobre a base molecular para essa observação são, no entanto, dificultados pela falta de um modelo de células devidamente validadas pela tireóide e podem confundir um profissional. Comparada à resposta das culturas primárias de células tireoidianas (tireócitos) humanas à hipertermia, com a resposta encontrada nos tipos celulares que responderam de forma semelhante, sintetizadas por proteínas, a partir de duas das principais famílias de proteínas de estresse, HSP70 e HSP90. A resposta desta linha de células altamente diferenciadas da tireóide e estável ao estresse é semelhante ao observado em culturas primárias de células da tireóide e essas células vivas proporcionarão um modelo conveniente e eficaz para o estudo mais aprofundado do papel do estresse na auto-imunidade da tireóide (DAT). Para maior compreensão de nossos pacientes, é importante que, em caso de apresentarem hipotireoidismo de Hashimoto, tratem pensando em possível gravidez ou não, isto porque, se trata de doença crônica, fazendo uma avaliação endócrina sobre a possibilidade de encontrar o anticorpo anti-tireoperoxidase ou anticorpo anti-TPO
É de grande importância a normalidade do anti-TPO no diagnóstico e controle de pacientes com Hashimoto, especialmente a resposta ao tratamento com tiroxina, quando também deve ser avaliado o exame anti-tireoglobulina e antiperoxidase; quando for maior que o referencial para fins de diagnóstico  de moléstia de Hashimoto, e estes exames dão um resultado maior do que o referencial, significa que a pessoa está produzindo anticorpos que atuam contra a própria tireóide. Esta é uma doença genética, mais comum entre mulheres, conhecida como Tireoidite de Hashimoto. Não se assuste a solução não é dramática.

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologia
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologia – Medicina Interna
CRM 28930


Como Saber Mais:
1. A tireoidite de Hashimoto é uma doença comum?

2.
 A tireoidite de Hashimoto é genética? 

3.
 A tireoidite de Hashimoto tem que ser tratada por toda a vida por ser crônica?

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Youde SJ, Mower J DP, Moore, AB Parkes
Celular do Stress & Chaperones 3 (2) :89-93
 Spencer CA. International Thyroid Testing Guidelines, Proposed National Academy of Clinical Biochemistry. Laboratory Medicine Practices Guidelines,  Saravanan P, Dayan CM. Thyroid antibodies. Endocrinol Metab Clin North Am 2001;30:315-37.
Esta matéria tem por objetivo ético, orientar pacientes a procurar seus médicos para ação preventiva. Figuras meramente ilustrativa sem significado cientifico.


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18 de maio de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: BENEFÍCIOS DA TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL (TRH),

ATRAVÉS DOS HORMÔNIOS SEXUAIS FEMININOS SOBRE A FUNÇÃO VASCULAR E O FEITO DOMINÓ QUE OCORRE NO ORGANISMO EM RELAÇÃO AOS OUTROS HORMÔNIOS, UMA VEZ QUE TODOS ELES DIMINUEM SUA PRODUÇÃO E O ORGANISMO SOFRE COM A DEFICIÊNCIA DE TODOS OS HORMÔNIOS. NÃO EXISTE SÓ MENOPAUSA!!!

A doença cardiovascular (DCV) é mais comum em homens e mulheres na pós-menopausa do que em mulheres na pré-menopausa, sugerindo benefícios vasculares da terapia de reposição dos hormônios sexuais femininos. Os dados têm demonstrado efeitos benéficos do estrogênio sobre os vasos sanguíneos incluindo a estimulação do endotélio que produz fatores que mediam o seu relaxamento. No entanto, as evidências não se traduziram em muitos benefícios vasculares da terapia de reposição hormonal (TRH) em mulheres na pós-menopausa, e vários ensaios clínicos demonstraram eventos cardiovasculares adversos com terapia de reposição hormonal (TRH). 
A falta de benefícios vasculares da terapia de reposição hormonal (TRH) pode estar relacionada com o hormônio usado, o receptor vascular de estrogênio, a idade da mulher e a condição cardiovascular pré-existente. Os estrogênios injetáveis evitam o metabolismo hepático de primeira passagem, associado com o estrogênio via oral. Na pós-menopausa diminui e polimorfismo genético em doenças vasculares, e os receptores vasculares de estrogênio e o mecanismos de sinalização  dos pós-receptores também podem modificar os efeitos da terapia de reposição hormonal (TRH). Alguns receptores estimulam o crescimento de células endoteliais, mas inibem a proliferação do músculo liso vascular do endotélio.  Além disso, os receptores vasculares de estrogênio não acionam apenas o relaxamento do endotélio, mas inibem também a contração do endotélio. A terapia de reposição hormonal (TRH) também poderia ser mais efetiva no período da peri-menopausa do que na pós-menopausa, quando as mulheres já têm mais idade e pode impedir o desenvolvimento ou o agravamento de uma doença cardiovascular (DCV) pré-existente. 
Finalmente, a progesterona pode modificar os efeitos vasculares do estrogênio, e moduladores de estrogênio/testosterona podem fornecer alternativas de combinações para terapia de reposição hormonal (TRH). Assim, o tipo de hormônio, a dose, a via de administração e a duração/horário da terapia de reposição hormonal (TRH) devem ser personalizadas de acordo com a idade, a condição cardiovascular pré-existente da mulher, e desta forma fazer com que a mulher usuária da terapia de reposição hormonal (TRH) se beneficie dos efeitos vasculares dos hormônios sexuais na pós-menopausa.

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologia
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologia – Medicina Interna
CRM 28930


Como Saber Mais:
1. A doença cardiovascular (DCV) é mais comum em homens e mulheres na pós-menopausa do que em mulheres na pré-menopausa, sugerindo benefícios vasculares da terapia de reposição dos hormônios sexuais femininos?

2.
Os receptores vasculares de estrogênio não acionam apenas o relaxamento do endotélio, mas inibem também a contração do endotélio

3.
O tipo de hormônio, a dose, a via de administração e a duração/horário da terapia de reposição hormonal (TRH) devem ser personalizadas?
http://dracaio.site.med.br/index.asp?PageName=DOR-20NO-20ATO-20SEXUAL

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
Ross RL, RM Serock, RA Khalil. Divisão de Cirurgia Vascular Brigham e Women's Hospital e da Harvard Medical School, Boston, Massachusetts 02115. Curr Cardiol Rev. Nov 2008; 4 (4) :309-22. Esta matéria tem por objetivo ético, orientar pacientes a procurar seus médicos para ação preventiva. Figuras meramente ilustrativa sem significado cientifico.

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